08-04-2014 17:33
O Concílio Vaticano II afirmou: “a família é a primeira escola de virtudes sociais, de que todas as sociedades precisam. Este dever da educação familiar é de tal importância que, quando falta, dificilmente pode ser substituído”(GS 3; cf DGC 179).
Precisamos de sublinhar sempre que os pais são “os primeiros e principais educadores”(GS 3), pois “a família constitui para a criança a primeira comunidade na qual vai desenvolver-se a sua fé” (Pio XII). A catequese tem de manter uma ligação constante com os pais e outros agentes educativos (como a escola).
Articulação entre Paróquia e Família
Esta articulação deve possuir algumas características que se podem apresentar em quatro verbos:
Ser – os filhos precisam de “dar conta” da correspondência entre o que dizemos e o que fazemos, o que exigimos e o que somos.
Falar – tendo em conta as suas perguntas, devemos apresentar a fé como uma realidade dinâmica e prática.
Interessar-se – nada do que se passa na catequese paroquial deve estar fora do interesse dos pais…
Celebrar – celebrar e viver cristãmente as diversas realidades familiares… oração… Eucaristia… sacramentos…festas…
Faltas na Catequese
1. Em princípio, não se deve faltar à catequese. Trata-se de um
compromisso de ritmo “quase” semanal, com várias
interrupções. Pouco mais de 22 a 25 encontros efectivos, por
ano! As catequeses estão interligadas. E a falta a um encontro,
compromete o aproveitamentos dos outros encontros.
2. Pelo que não há espaço, na catequese, para “faltas
injustificadas”! A Catequese foi escolha dos pais! Devem ser
coerentes com essa escolha!
3. Dar uma satisfação (justificação oral ou escrita) ao catequista
não “justifica”, por si só, uma falta! Dar uma satisfação é apenas
uma questão de boa educação. Os primeiros educadores e
responsáveis são os pais e não os catequistas! E são os pais que
devem ponderar seriamente as prioridades na vida dos filhos!
4. Na Catequese, só se falta, por motivos muito graves! Exemplo:
participação em actividade do CNE, doença, luto, celebrações
sacramentais (baptismo, casamento, funeral de pessoas muito
próximas), algum evento, cuja presença do catequizando seja
absolutamente necessária. Essas faltas, a ocorrer, deverão ser
raríssimas. Cinco faltas seria um limite razoável!
5. As festas de aniversário, as actividades desportivas, a falta de
vontade do catequizando, os passeios (não escolares), não são
motivos razoáveis para faltar. A catequese faz muita falta,
quando se falta! O principal prejudicado é o próprio mas
também o grupo é afectado.
6. E se acontecer uma acumulação excessiva de faltas, por
motivos sérios, (doença, separação dos pais etc) mesmo aí seria
de ponderar a vantagem de retomar o mesmo ano no ano
seguinte! Não interessa nada passar adiante, “queimando”
etapas…
7. É muito mais grave faltar à Missa, do que à Catequese! Se não
há tempo para as duas coisas, optem pela primeira!
8. Catequese sem Eucaristia reduz-se a um ensino religioso
escolar, mas não inicia no conhecimento íntimo e vital de Jesus
Cristo.